SZA conta como a gravadora sutilmente a forçou a lançar 'Ctrl'

Notícia originalmente publicada no Noisey US.

Os fãs já esperavam há tempos. Ctrl de SZA, um disco extremamente esperado, finalmente chegou. Uma mistura de letras confessionais e batidas delicinha que fazem deste um dos melhores discos de 2017 até então. Mas a tranquilidade transmitida pelos beats não reflete sua criação árdua e demorada.

Em nova entrevista ao Guardian Guide, que em dado momento acabou rolando em um banheiro trancado numa tentativa desesperada de se conseguir alguma privacidade (perfeito se você levar em consideração como a SZA é gente da gente), a cantora falou de todo o sofrimento envolvido para que o disco visse a luz do dia:

De acordo com a entrevista, um dia seu HD com todas essas músicas simplesmente sumiu do cofre do estúdio. E pronto. Por mais que tenha sido meio invasivo, SZA pareceu meio grata pela intervenção — quando questionada se o disco lançado seria algo de sua escolha, ela respondeu: "Não, não mesmo. Se passasse mais eu tempo eu provavelmente não… Também tô ficando doida, sei lá. Se eu tivesse mais um mês, teria lançado algo completamente diferente."

Parece então ter sido uma boa alguém ter se metido no meio logo, ainda mais tendo em vista que o disco saiu exatamente como aquilo que queríamos. Em outros momentos da entrevista, SZA prova que sua personalidade musical única e empolgante veio pra ficar. Ela fala de suas primeiras influências ("No começo dos anos 00, as únicas influências funkeadas eram Jamiroquai e Kelis. E George Clinton, porque meu pai curtia uns bagulho antigo"), sua atitude perante a carreira ("Não acho que tenha assumido compromisso com nada. Quando não achar mais graça, caio fora. Quando não puder mais crescer, paro tudo. Mas ainda é divertido") e mais um monte de coisa. No final das contas ela soa como a melhor amiga que você sempre quis, mas que parecia legalzona demais pra andar com você. Vida longa à SZA e ficamos na torcida para que o sucessor de Ctrl saia mais suavemente.

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