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Música

O Overfuzz Conseguiu Fazer um Heavy Bem Anos 70 sem Soar Genérico

Ouça com exclusividade ‘Bastard Sons of Rock’n’Roll’, disco que revela uma banda totalmente entrosada no pico de sua criatividade.

O Overfuzz vem apavorando ao vivo como uma das bandas mais abrasivas da nova geração roqueira (e não roquista). O volume no talo e os riffs poderosos e ganchudos dos caras têm deixado o público atônito em festivais como Goiânia Noise, Bananada e Vaca Amarela. Bastard Sons of Rock’n’Roll, o novo álbum do trio, que o Noisey tem a satisfação de lançar nesta terça (6) com exclusividade, consegue reproduzir à precisão a energia dos shows. Não pra menos, já que o repertório de 12 faixas foi gravado num esquema direto e reto, sem grandes firulas, no pico costumeiro da banda, o estúdio Rocklab, em Pirenópolis (interior de Goiás). Eles ficaram um mês hospedados lá e realizaram tudo nesse período.

As grandes qualidades aqui são a captação do som e a timbragem das cordas, predicados que enaltecem o punch, criando uma sonoridade pancada e espessa. Bastard Sons… traz como novidade um mergulho profundo no peso dos anos 1970, às vezes até escapando para climas mais ousados, tipo Rush e Alice in Chains. A pegada é sempre aquela vibe chapação, entre o Motörhead e o Black Sabbath. E esse tipo de música é foda porque não dá brecha para meio termo. Quando é bom, é muito bom. Quando é ruim, é genérico demais, fica intragável. Arriscando-se nessa linha tênue, o Overfuzz demonstra total capacidade em talhar uma identidade própria a despeito das referências clássicas.

O Overfuzz acaba de lançar um site oficial. Clique aqui para acessar

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