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Música

Doom metal e um tiquinho de grunge na estreia do Magzilla

Ouça a faixa "Grief of Sorrow", primeiro som da outra banda do paulistano Pedro Alves, do Basalt.
Foto: Leandro Furini/Divulgação

Faixa de abertura do primeiro álbum do Magzilla, "Grief of Sorrow" é a mais "grunge" vinda da fonte doom-stoner-sludge que alimenta o grupo paulistano. Pedro Alves, o guitarrista, que também toca no Basalt, garante que o trabalho exibirá "diferenças bem palpáveis entre as músicas. Como elas já são longas pra caralho, achamos importante ter uma variação significativa entre elas", descreve. "Ela também tem essa variação entre o clean mais viajado e o fuzz pesado e um pouco mais direto". O álbum em questão já está pronto, e o seu lançamento será anunciado em breve, tão logo o quarteto resolva questões de formato e selo.

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Este som aparece como uma boa demonstração daquilo que logo nos chegará aos ouvidos porque o Pedro me contou que o início do processo de composição do disco foi muito árduo, eles nem sabiam direito que caminho seguir. "Justamente a 'Grief of Sorrow ' foi um ponto chave na descoberta do nosso próprio som. Ali a gente achou um ponto em comum e decidiu como a banda soaria". Tirando alguns riffs, eles descartaram tudo o que havia sido criado antes e recomeçaram do zero. "O que foi, de certa forma, libertador", festeja o guitarrista. "Era como se a banda tivesse começado daquele ponto."

Como possível resultado de uma força sobrenatural, um amigo da banda, o Guilherme Real, vulgo Gordo, abriu um estúdio bem no momento em que os caras do Magzilla estavam com as composições na manga. "Foi um sinal: 'gravem agora'", zoa Pedro. Respeitando essa mensagem do além, eles começaram a gravar o repertório no final do ano passado. A mixagem ficou a cargo do Guilherme e a masterização caiu no colo do James Plotkin, o norte-americano que já tocou no Khanate, O.L.D. e Scorn, e que é conhecido como o zica das masterizações de drone, industrial e pós-metal.