Cinco independentes falam como é viver de música no Brasil hoje
Foto: Felipe Larozza

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Música

Cinco independentes falam como é viver de música no Brasil hoje

Representantes da nova cena indie elencam o que funciona e o que precisa melhorar para quem está fora do circuito das grandes gravadoras.

Este conteúdo é um oferecimento de Natura Musical.

Durante o mês de julho, aproveitamos a ocasião da abertura do edital de Natura Musical para discutirmos a atual cena independente do Brasil e como as drásticas mudanças na indústria fonográfica dos últimos anos reverberaram na base da pirâmide sócio-cultural do país.

Foi-se o tempo que só quem vivia de música autoral no Brasil era quem tinha contrato com grandes gravadoras, conseguia tocar nas rádios e tinha um clipe lançado na MTV. Com o advento das redes sociais e dos serviços de streaming, Soundcloud e YouTube nos últimos anos, o processo de divulgação e de compartilhamento de música deu uma certa "democratizada" e, agora, músicos independentes podem, teoricamente, eles mesmos divulgar o próprio trampo para mais gente, sem ter que recorrer às mídias tradicionais.

Só que esse processo de divulgação nas redes sociais é apenas uma parte da luta (e das preocupações) que os artistas independentes têm que enfrentar. Apesar das facilidades proporcionadas pela web, ainda existem algumas amarras no mundo virtual para esses músicos — como a política de algoritmos e posts patrocinados do Facebook, que acaba privilegiando quem tem mais grana para bancá-los; ou tipo o anúncio de que o Spotify vai passar a deixar que grandes gravadoras paguem para colocar músicas nas suas playlists, o que é um retrocesso a toda essa tal "democratização" online. Além disso, eles também têm que lidar com todo o trâmite de gravar e lançar as músicas, organizar turnês, correr atrás de editais e tentar agendar shows.

Leia a matéria completa na nova casa do Noisey.