Depois de anos do fim de sua primeira banda, a new wave Dead Poets, o cantor e compositor cearense (radicado no Rio de Janeiro) Mário Quinderé decidiu que eram hora de tomar os palcos de novo — dessa vez, sozinho. Essa decisão marcou o surgimento do Fish Magic, projeto solo do artista, inaugurado com o álbum Songs From The Night Shift (2014); ainda fortemente influenciado pela estética oitentista.Nessa sexta (2), Mário lança o segundo projeto a sair do Fish Magic, denominado Sky High. Para ele, o trabalho ganhou com seu amadurecimento como músico: "Sky High é mais bem acabado e mais diversificado do que Songs From The Night Shift. Tem flertes com estilos diferentes, música eletrônica, folk, 60s", esclarece Mário, que define o processo de composição do álbum como "solitário".Apesar do termo usado pelo artista, ele conta que o processo de compôr sozinho se tornou libertador para ele. "[Quando compõe em banda]. você acaba de alguma forma confinado ao formato dela. Duas guitarras, baixo e bateria, por exemplo. Com o Fish Magic não tem regra alguma. Se é para colocar piano elétrico, batida eletrônica e cordas, ótimo. Nem me preocupo em como reproduzir isso depois. Pinto com as cores que eu quiser." O músico conta que não há narrativa ou conceito que guie as músicas em Sky High. "Tento manter o processo de compor o menos racional ou lógico possível. As músicas vão surgindo e elas vão guiando. Depois que elas estão prontas, é que começo a pensar sobre a soma delas, se elas soam bem juntas e se indicam um caminho." Como em todos os seus lançamentos prévios, as músicas são cantadas em inglês, língua em que Mário indica ter mais facilidade para compôr.Ouça Sky High, que sai pela Midsummer Madness, abaixo, e confira o clipe para "Landscape in the Mist", parceria entre Mário e a cantora Laura Lavieri.
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