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Lembra de quando o Magic Johnson foi agente do Ma$e?

No final dos anos 90, artistas como DMX, Jay Z e Master P eram alguns dos grandes nomes do hip-hop, mas uma das maiores estrelas da época foi esquecida pela história: Ma$e.

Old Rap Shit é uma coluna do Noisey US dedicada a trazer à tona alguns dos mistérios e causos esquecidos pelas quebradas mais bizarras do hip-hop.

1999 foi um ano muito doido. O bug do milênio estava à espreita e ninguém sabia o que esperar dos anos 2000 que se avizinhavam. Era o fim de uma era e isso transparecia das mais diversas formas. Ao final de 1999, o Napster mudaria a música — e o mundo — para sempre, mas maior parte do ano havia sido uma maravilha para a indústria musical: era época de celebrar. CDs haviam atingido seu pico de vendas naquele ano, dando à indústria um de seus anos de maior sucesso na história, com estimativas de 28,9 bilhões de dólares em lucros. Os negócios bombavam e as gravadoras estavam, basicamente, imprimindo grana. Claro que as princesas pop e boy bands da época ajudavam bastante, mas uma das principais forças-motrizes daqueles tempos era o hip-hop. Artistas como DMX, Jay Z e Master P eram alguns dos grandes nomes, mas uma das maiores estrelas da época foi esquecida pela história: Mason Betha.

Na primavera de 1999, Ma$e estava literalmente no topo do mundo (sim, isso foi uma piadinha com o hit "Top of the World" de Brandy e Ma$e, sacou?). Havia passado um ano e meio desde o lançamento de seu disco de estreia Harlem World, platinado quatro vezes, dominando as rádios nos últimos dois anos. Ele participava ainda de dois sons emplacados no Top 100 ("Can't Nobody Hold Me Down" e "Mo Money Mo Problems"), sendo um dos rappers mais procurados da cena. De Brian McKnight a 112 a Cam'Ron, suas participações eram garantia de segurar uma faixa na rádio direto. Ele também foi o responsável pelo primeiro single da trilha sonora do filme de Os Anjinhos — que contava com Blackstreet e Mya. Ma$e era a galinha dos ovos de ouro do rap.

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