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Descanse em Paz, Almir Guineto, o Mestre do Partido-Alto

Conhecido por introduzir o banjo no samba, artista que teve uma prolífica carreira como instrumentista, compositor, mestre de bateria, diretor da Salgueiro e integrante dos grupos Originais do Samba e Fundo de Quintal morreu aos 70 anos no Rio de Janeiro.
Foto: Reprodução/Facebook

Almir Guineto, o Rei do Pagode, nascido e criado no Morro do Salgueiro, no Rio de Janeiro, morreu na manhã desta sexta (5), aos 70 anos, em sua cidade natal, por conta do agravamento de problemas renais crônicos e a diabetes. Almir havia lançado seu último álbum, Cartão de Visitas, em 2012. Ele estava em plena atividade fazendo shows pelo Brasil e planejando o lançamento de um DVD quando foi acometido, há 15 meses, pelas complicações de saúde que o tiraram de cena. Ele estava em tratamento no Hospital Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de janeiro.

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Almir vinha de um ambiente repleto de músicos sambistas. Era filho de Iraci de Souza, violonista do Fina Flor do Samba, com Nair de Souza, a Dona Fia, costureira da Acadêmicos do Salgueiro. Já seu irmão, o Chiquinho, foi um dos fundadores dos Originais do Samba. Nos anos 1970 ele se tornou parte do grupo de compositores do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, além de mestre de bateria e um dos diretores da Salgueiro. Mudou-se para São Paulo em 79, assumindo o posto de cavaquinhista no Originais do Samba. Como integrante do grupo, ele estreou com a composição "Bebedeira do Zé".

No início dos anos 80, montou o Fundo de Quintal ao lado de Bira, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha e Ubirany. Logo após a gravação do primeiro LP do grupo, Samba é no Fundo de Quintal, porém, saiu em carreira solo para emplacar vários sucessos como compositor e intérprete, tais quais: "É, Pois, É", na voz de Beth Carvalho, uma parceria com Luverci Ernesto e Luís Carlos; "À Luta, Vai-Vai!", "Almas & Corações", "Pedi ao Céu" e "Ave Coração", gravada por Alcione, em parceria com Luverci Ernesto; "Não Quero Saber Mais Dela", com Sombrinha; "Da Melhor Qualidade", com Arlindo Cruz; e "Corda no Pescoço" e "Trama", gravada por Jovelina Pérola Negra, com Adalto Magalha.

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