Ela é Bárbara, Sua Ingênua

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Música

Ela é Bárbara, Sua Ingênua

Veja aqui as fotos que selecionamos desse verdadeiro ritual sonoro de acasalamento.

Desde que soube que a Bárbara Eugênia ia tocar no Bourbon Street achei que seria um programa interessante, friozinho, clima de romance e muita magia no ar. Passei no camarim pra dar um alô pra moça – e ver se ela é tão gata em carne e osso quanto nos vídeos do Noisey. Aqui, limito-me a dizer que meu eu hermafrodita (vulgo “meu Valadão interior” pros íntimos) pulsou em júbilo.

Uma curiosidade: lá dentro (ui) notei que incontáveis roadies dos mais diversos estilos têm por tradição rabiscar o número dos seus celulares nas portas de madeira – alguns ainda garantem possuir o sonho do carreto próprio. Averiguei com o pessoal da produção e descobri que o encarregado da parafernália do Roupa Nova é um dos pixadores mais aplicados e populares no meio dos carregadores de equipamentos musicais. E aí que, roadies à parte, fui lá ocupar minha boa mesa e tomar meu bom vinho esperando a apresentação começar.

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O show de Bárbara se encaixa muito bem (ui) no conceito que o Bourbon oferece, música para dates, luz de velas e bons drinques de adultos. Funciona como uma espécie de preliminares para as transas de dia de semana que fazem a alegria de toda sorte de casais frequentadores ou não da casa, desde aqueles que dormem de conchinha depois do papai-mamãe gostosinho até a turma mais ousada que curte os movimentos bruscos e complexos do sexo safado com pancadaria.

O pessoal ficou ali curtindo a voz meio rouca e meio doce de Bárbara e toda a sua brasilidade carioca nagô, o traquejo que ela demonstrava entre manejar seu violão, sua palheta dos Beatles e seu bom conhaque – os gritos de “gostosa!”, entre as músicas, me garantiram isso. Bárbara dançou e sensualizou no palco (menos do que eu gostaria) acompanhada por sua ótima banda que segurava bem toda essa atmosfera intimista e safada, propícia para o amor sexual entre seres humanos. Afinal, é pra isso que serve a música, não é minha gente? Se você – como eu – não pode ir embora pra casa com ela, não deixe de ir ao show acompanhado.

Veja aqui as fotos que selecionamos desse verdadeiro ritual sonoro de acasalamento.