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Making of

[Vídeo] Humano Em Máquina: O Making of de “Ex Machina”

Territory Studios desenvolveu o maior mecanismo de busca (ficcional) do mundo.

Alex Garland mostra a Alicia Vikander a face de outra IA. Todas as imagens são cortesia da A24 Flms.

Alto, o programador loiro Caleb Smith (Domhnall Gleeson) está aí para o maior teste da sua vida, e possivelmente da história da humanidade: o Teste de Turing para acabar com todos os Testes de Turing. Seu trabalho é determinar se a polida e feminina Ava (Alicia Vikander), uma androide projetada por Jobsian, magnata da mídia – e chefe de Caleb – Nathan (Oscar Isaac), é um ser consciente, ou simplesmente uma máquina que parece consciente. A resposta de Ava será o primeiro passo em um jogo de xadrez mental, alastrando de emoção, engano e força de vontade, o vencedor pode mudar o que significa ser humano.

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Esses são os pontos em Ex Machina, a estreia na direção do roteirista de Sunshine e 28 Days Later, Alex Garland, em breve nos cinemas. Ava não é nenhum HAL, Skynet ou David, no entanto, e Garland tem uma visão diferente sobre inteligência artificial do que outros futuristas como Stephen Hawking e Elon Musk. “O filme definitivamente não deve ser uma historinha cautelosa sobre IA”, diz Garland em nosso novo documentário sobre os filmes, que você pode assistir acima. “O cuidado é todo sobre os seres humanos, do meu ponto de vista.”

A habilidade do filme de confundir a linha entre o drama do personagem e as fábulas articuladas da performance graciosa, extra humana de Vikander. Garland explica, “ela faz um mistério com seu comportamento físico, suas ações e movimentos. Então não há nada obviamente robótico sobre o jeito como ela se move. De uma forma, o que ela faz são perfeitas versões do que nós fazemos.”

Alex Garland e Oscar Isaac em frente a um esqueleto androide.

A resposta de Gleeson e Isaac para a femme fatale de Vikander do século XXI dirigiu a história, ao invés de si-fi moderna como espaçonaves e explosões. “Nós tínhamos 15 milhões de dólares, isso é uma grande quantidade de dinheiro. Quero dizer, é um orçamento baixo para os padrões de, sei lá, Avengers, ou algo assim. Mas é um orçamento grande para outros padrões”, explica Garland. Os recursos o libertaram para criar um filme nos padrões de Hollywood baseado em cinematografia, efeitos especiais realistas e um roteiro magistralmente trabalhado.

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Ava (Alicia Vikander) reage à face de seu precedente androide.

O histórico de Garland enquanto roteirista foi integral à produção de Ex Machina. “Tudo se resume em três papeis e configurados em um espaço bem contido… apenas com palavras e o diálogo em que você cria ação, drama, sci-fi”, reconta Vikander. A tensão nesse espaço contido empurra mais rápido a narrativa do que qualquer hiperpropulsor. “É muito raro você fazer um personagem num filme onde cenas de ação são cenas de diálogo”, acrescenta Isaac.

Nathan (Oscar Isaac) mostra a Caleb (Domnhall Gleeson) um cérebro artificial.

Conveniente ao orçamento de Garland enquanto personagem dirigido pela natureza da história ambientada no futuro muito próximo. “Nós não tivemos que inventar as canecas em que as pessoas tomavam chá ou os telefones que elas usavam”, ele explica. “Em termos de design, parece um filme de baixo orçamento, o que foi.”

Ava conhece Kyoko (Sonoya Mizuno).

A única exceção dessa regra é Ava, seu corpo CGI mantém concentrados os maiores conceitos sci-fi – um nítido contraste com os smartphones e computadores que colorem o resto do filme. “Um [conceito] é essa existência forte de Inteligência Artificial enquanto uma mente, e o outro de que esse nível de robótica existe enquanto algo físico”, explica Garland. “Ambos são completas fantasias, e estamos bem longe disso.”

Caleb conversa com Nathan.

Fantasia é uma boa palavra para o que Garland cria em Ava. “O jeito como colocamos isso, e tudo que cerca esse robô, eu posso ver que eu estou encantado com o robô”, diz Garland. “Eu estou sempre do lado do robô. Apesar de como parece no filme, eu estou sempre com esse robô […] E eu posso ver isso enquanto vejo o filme. A história de amor é entre mim e o robô.”

Caleb examina a pesquisa de Nathan