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A vida após a falência de uma promessa do rock nacional

O Diesel foi sensação no Rock in Rio 3 (2001). Mudou pra gringa, assinou contrato com major, e tudo deu errado. 16 anos depois, Gustavo Drummond volta underground, mas feliz.

Muito se diz por aí que o Rock in Rio 3, que rolou no já longínquo ano de 2001, foi a última grande edição do festival. O lineup apinhou artistas na ascendente (Foo Fighters e Queens of the Stone Age), retornos aguardados (Axl Rose + GNR e Bruce Dickinson + Maiden), gente no topo da carreira (Red Hot Chili Peppers e Britney Spears) e nomes clássicos inéditos no Brasil (R.E.M. e Neil Young).

O festival também guardou algumas descobertas surpreendentes. A primeira é a de que passar 13, 14 horas exposto à terra batida produz meleca de nariz preta. A segunda é que acumular duas centenas de milhares de seres humanos sob o sol de 40 graus do verão carioca resulta num cheiro muito próximo ao de um aterro sanitário. Cada um ali parecia ser um embalixo de 50 litros com a capacidade máxima atingida.

Em termos musicais, a grande surpresa aconteceu no último dia de rolê. Diante de 250 mil pessoas, uma banda brasileira relativamente desconhecida foi o destaque do dia que havia sido preparado para ser o principal de todo o festival. A escalação do dia 21 de janeiro tinha Red Hot Chili Peppers (bombadaços com o disco "Californication") e Silverchair (estourado nas FMs com as pentelhaças "Ana's Song" e "Miss You Love"). Só que a primeira fez um show bem meia bomba e decepcionou. Já a segunda partiu para um lance desleixado, que tornavam mais atrativas até as lasanhas comercializadas a R$ 15 (salário mínimo da época R$ 180) nas lanchonetes do festival.

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