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Música

O novo EP do Tom Gangue é uma baladinha new wave anos 80 bem delícia

Com produção do Gabriel Guerra, do Séculos Apaixonados, 'Grande Esperança' vai fazer você se sentir numa versão brazuca de um filme do John Hughes.

Se você acompanha o Noisey pelo menos desde 2015, já deve ter ouvido falar no Tom Gangue. Em abril de 2015, nós estreamos Pra Praticar, o primeiro EP dos meninos da cidade de Queimados, no Rio de Janeiro. E, nesta terça-feira (12), temos o prazer de apresentar, com exclusividade, o segundo disco deles, Grande Esperança.

Se o primeiro trampo deles tava mais pro sonho molhado do indie rock anos 90, o novo EP é um pouco mais new wave anos 80. As quatro faixas são umas baladinhas dançantes demais – inclusive, uma das músicas se chama "Baladinha", o que faz total sentido quando você a ouve. Parece que você tá preso numa versão brasileira de um filme do John Hughes. E quem não ia curtir isso?

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O disco é produzido pelo Gabriel Guerra, o vocal "estranhão" do Séculos Apaixonados, do Crusaders de Deus e ex-integrante do extinto Dorgas. Além de produzir, Guerrinha também tocou teclado e mixou as faixas do álbum. E foi ele o responsável por esse toque retrô no som dos caras. "Ele não interferiu no processo de criação, porque as músicas já estavam prontas", disse Daniel Moraes, o baterista do Tom Gangue. "É o estilo do Guerra de gravar. Quem ouvir o Roupa Linda, Figura Fantasmagórica (disco do Séculos) vai ver essa pegada anos 80. Nós gostamos disso."

Além do Daniel, a banda também conta com o Bernardo Cunha (vocal e guitarra), Fábio Baltar (guitarra) e o Gabriel Otero (baixo). Os quatro têm entre 18 e 22 anos, tocam juntos desde 2012 e tavam ouvindo muito Lupe de Lupe, Ventre, Peace, Mac DeMarco e, obviamente, Séculos Apaixonados quando gravaram o Grande Esperança.

O EP recebeu esse nome por causa do escritor inglês Charles Dickens, Grandes Esperanças. "Estávamos tentando decidir um nome pro disco quando o Gabriel Otero terminou de ler o livro. Ele sugeriu isso porque a história tem um pouco a ver com gente", explicou Daniel. "No livro, Dickens escreve sobre Philip Pirrip, menino que morava no meio do nada e de repente herda uma fortuna, vai pra Londres para virar cavaleiro e andar com gente influente. Somos de Queimados, um lugar onde ainda se acha charrete na rua e fomos descobertos meio do nada."

Pra 2016, os meninos tão pensando em fazer uns shows e soltar uns clipes maneiros por aí. E eles também disseram soltar a edição do EP físico em breve. Ouça essa delícia abaixo:

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