Em janeiro de 2016, os paraenses da dupla Strobo passaram cinco dias "trancados" no estúdio da Red Bull, em São Paulo, tentando tornar seu processo de composição o mais solto possível. " A ideia era deixar tudo muito livre, criar vários temas, para que depois nós pudéssemos picotar tudo e desconstruir", conta Arthur Kunz, metade do Strobo. Com a ajuda de alguns outros músicos e de um tempo para editar, a dupla tirou dessas sessões de gravação o álbum Strobo 4.Como o nome já denuncia, Strobo 4 é o quarto disco da dupla. É também o primeiro em que Arthur e seu parceiro Leo Charmont se deixam levar 100% pelas sonoridades eletrônicas. "A grande mudança na verdade é o fato de a gente se sentir livre pra compor sem se preocupar em como nós executaríamos o show ao vivo. Também existiu uma necessidade grande de dizer algo, usar a voz para aproximar as pessoas do que nós queríamos passar com o som", conta Arthur.A participação especial do disco fica por conta de Marina Lima, com quem o Strobo já tinha trabalhado anteriormente — a dupla soltou um remix de "Partir", do disco da cantora de 2015, No Osso. "A música dela inspirou a gente de uma tal forma… E a gente hoje poder inspirá-la é também uma delícia. Estou superfeliz com essa união que rolou. Ela entrou como co-produtora do disco. Ela somou muito com ajuda de repertório", diz Leo. A participação da cantora fica marcada na faixa "Vingativa", em que ela canta.Outra faixa que se destaca é "My Name is Bowie", uma homenagem ao camaleão cantada por Lucas Santtana. A letra é autoria de Santtana, antes mesmo que ele tivesse ouvido a produção do Strobo, mas as duas casaram perfeitamente. "Gostei muito da música com a letra. Como se deu, parece que foi feita mesmo para isso. O Bowie como artista pop completo influenciou todas as gerações que pesquisam e experimentam a música", finaliza Leo.Ouça Strobo 4 no player abaixo ou adquira o álbum no iTunes:O Strobo está no Facebook // Soundcloud.Siga o THUMP nas redes Facebook // Soundcloud // Twitter.
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