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Música

“Faça um Twerk com sua Boca”: Resenhamos a Paródia Pornô da Miley Cyrus

Vimos o filme e tentamos criar um clima fazendo uma trilha sonora personalizada para a ocasião, mas aparentemente não rolou

A paródia pornô é uma homenagem atemporal feita apenas para as celebridades que figuram na lista A. Para uma pessoa ser parodiada pornograficamente, ele ou ela (quem estamos querendo enganar? Normalmente costuma ser ela) precisa ser um nome popular, um nome que foi mencionado em pelo menos mil vezes em monólogos idiotas de talk shows. Todo mundo, de estrelas de cinema a figuras políticas já sentiram a penetração não-autorizada e desprotegida de uma paródia de três xis.

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A Miley Cyrus possui todos os requisitos preenchidos para ser uma paródia pornô. Basicamente, ela é famosa e as pessoas querem assisti-la trepando. O filme Molly’s Wrecking Ballz resolve esse problema. O pessoal muito gente fina da Devil’s Film lançou o filme na semana passada (assista ao trailer infinitamente NSFW) e, conhecendo meu amor não-irónico pela Miley Cyrus e minha apreciação pelas artes pornográficas (ver também: meu histórico na internet), me arranjaram uma cópia. Vamos dar uma gozadinha nisso aê…

Cena 1: Liam Hemsworth

Essa cena é a primeira coisa que se destaca até mesmo no pôster do filme: a atriz que interpreta Miley (chamada Miley Mae) parece muito, até demais, com a verdadeira Miley Cyrus. Ela meio que parece a meia-irmã da pop star se o pai dela, Billy Ray Cyrus, trepasse com uma garçonete do Hooters. Ela é mais pálida, tem umas rugas a mais e possui mais piercings estranhos do que a Miley. E eu pensei que estava assistindo um pornô. Onde estão os peitos falsos? Onde estão as 15 camadas de rímel? E eu pergunto novamente, onde está o glitter corporal?

Não me levem a mal, quando o papo é representar mulheres com corpos realistas para que as jovens garotas possam ter modelos de vida atingíveis, eu estou completamente dentro. E está tudo bem para atrizes, modelos e bonecas Barbies. Mas nós estamos falando de pornografia aqui. Jovens garotas não assistem pornô. Filmes pornôs são para homens crescidos que querem socar uma bronha para mulheres comicamente desproporcionais, se limpar e viver o resto do dia normalmente. As mulheres no pornô precisam ser figuras cartunescas para você se sentir meio excitado ao olhar para elas e meio curioso como elas conseguem praticar atividades rotineiras como dormir de barriga para baixo e usar cintos de segurança. Por exemplo, pegue a paródia da Sarah Palin. A Lisa Ann e seus peitos ridiculamente enormes fizeram a Sarah Palin, que é a mulher mais escrota na face da terra, parecer trepável. Isso fez você pensar “Bom, muitas coisas nojentas saem da boca dela, mas pelo menos estou assistindo coisas nojentas entrando nela.” Então, a paródia XXX da Miley Cyrus precisa ser tão foda que até o Billy Ray Cyrus gostaria de bater umazinha vendo isso. Mas aqui estou eu, prestes a mergulhar em um filme de 60 minutos estrelando uma versão trailer trash da Miley Cyrus.

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Assim como a verdadeira Miley, a Miley pornô possui um cabelo loiro, cortado que nem o do Skrillex, usa batom vermelho e faz constantemente o sinal da paz e deixa a sua língua para fora – que é o símbolo internacional para ser a Miley Cyrus. A primeira cena começa com o Liam Hemsworth lendo um roteiro. Eu sei que a pornografia precisa ser sobre fantasias e tudo mais, mas porra, atores bonitos não sabem ler. Eventualmente, a Miley e o Liam começam a trepar e é como assistir duas peças de frango cru se enroscarem no chão de uma barbearia.

Assistir essa cena me faz pensar como deve ser a Miley de verdade na cama. Parece que ela é pode ser facilmente distraída, esquecendo que está fazendo sexo. Eu a imagino falando putaria do mesmo jeito que ela fala normalmente: “Wow, gente, isso é, tipo, muito bom na minha vagina e eu estou super excitada em ter um orgasmo e tipo, estou super animada de estar fazendo sexo e nós super deveríamos fazer mais depois de terminar. Gente isso é tipo, super legal.” Isso também me faz pensar se 60 minutos de pornô são mesmos necessários. Eu estou chegando no sexto minuto e é oficialmente meu recorde. Alguém deveria dizer isso também para meu pau, porque ele não mostrou reação alguma até agora.

Depois de sete minutos, fiquei bem entediado em assistir esse cara meter o pinto australiano esquisito dele na boca da Miley Cyrus (apesar de eu ter que sair em defesa do ator pornô, a sua atuação é muito melhor do que a atuação do Liam Hemsworth verdadeiro no “filme” Os Mercenários 2). Eu percebo que parte da culpa é que, tirando o sofá de couro que emite barulhinhos de peido e os gemidos “Oh Yeah” ocasionais da Miley, a cena é quase completamente silenciosa. Então fiz um pequeno experimento: Coloquei o álbum Bangerz para tocar e puta que pariu, é tipo acender a luz. Isso muda tudo. A música de abertura do álbum “Adore You” sincroniza perfeitamente com o estilo papai-e-mamãe que está rolando entre o casal. Então os dois mudam de posição e a Miley começa a cavalgar nele assim que entra a música “SMS”. A faixa “4x4” também é boa, exceto pela frase “dirija mais rápido, estou quase me mijando” que é bem estranha de escutar enquanto assisto um pornô. A menos que você curta essas paradas. Depois de escutar quatro músicas do álbum, percebo uma coisa: a Miley Cyrus faz as melhores músicas. Estava tudo indo bem até que o Spotify decidir jogar uma propaganda da turnê do Avenged Sevenfold. Nada fode mais um pau duro do que pensar sobre bandas horríveis de shopping. Felizmente, a cena é bem ruim para isso ser um problema.

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Cena 2: Beyoncé

A segunda cena começa com a Miley, sozinha na cidade, em um camarim. Alguém abre a porta e olha só, é a “Beyoncé”. A Bey está exigindo saber o que a Miley está fazendo no seu camarim e gritando algo sobre uma briga pelo Twitter. Eventualmente, assim como tudo que acontece na pornografia, elas resolvem suas diferenças trepando. Obviamente, a atriz que interpreta a Beyoncé não é nem remotamente parecida com a Beyoncé, mas até aí quem é, né? Mas eu falo essa: pelo menos ela tá mandando bem. Armada com uma cintaralha, ela fala bastante putaria, coisas como “Me chupa como eu chupo o Jay.” Ganhou estrelinhas por essa. Bom para você, Beyoncé do pornô.

Se não fosse a verdadeira Beyoncé, estaria escrito “Estrela Beyoncé” na placa? Caso encerrado.

Coloquei “Drunk in Love” para ver se meu experimento caseiro de pornografia também se aplicaria aqui e rolou mesmo. Entretanto, escutar a voz da verdadeira Beyoncé enquanto a Beyoncé do Pornô está tagalerando sobre como ela ama um pau negro ou sei lá, zoa um pouco a minha mente.

Inclusive, essa foi a única foda decente que o filme me ofereceu até agora. Eventualmente a parte do Jay Z aparece. Mesmo com duas minas se chupando, o verso é ainda completamente irritante. Mas é bem engraçado quando ele começa a rimar sobre “comer um bolo” bem quando a Miley está com a cara enfiada na bunda da mina do Jay-Z.

Ao assistir a “colaboração” entre a Miley e a Beyoncé , comecei a pensar sobre todos os tristes compositores e blogueiros liberaispor aí, com suas análises inúteis questionando se os vídeos da Beyoncé são positivos em questões de gênero, ou quando eles estão ponderando sobre o significado cultural da apropriação racial da Miley, sei lá. Estou pensando na reação deles ao ver a mulher negra mais influente dominando uma estrela pop branca com uma cintataralha gigante. Os articulistas da Salon provavelmente se tornariam mensagens de “Erro 404”.

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Cena 3: O Filho do Alan Thicke

A Miley trepa com um cara que se diz o filho do Alan Thicke na terceira cena e olha, para um cara que se chama “Thicke”(algo como “grosso”), ele não é muito. Já que não há nada mais assustador do que assistir duas pessoas trepando ao som do barulho da carne delas se batendo, coloquei “Blurred Lines” e obviamente, também sincronizou perfeitamente. O Thicke cantando “eu sei que você quer” é um bom substituto para a falta completa de diálogos de putaria na cena. A música “Lost Without U” (aliás, tenho uma mensagem para todos os homens crescidos: parem de nomear suas músicas que nem uma adolescente no Twitter) começa a tocar e a slow jam faz a parada parecer até um pouco romântica. Isto está até parecendo uma cena de amor – uma cena de amor rolando em um sofá vermelho com um monte de graffiti no fundo. Logo a faixa “Give It 2 U” (de novo, PAREM de fazer isso) começa a rolar e o refrão “Eu quero me render a você” consegue dar um fundo meio sexy para a cena.

Por que a Miley está usando uma calcinha cor de pele debaixo do macacão que ela usou no VMA? A pornografia não deveria ser MUITO mais piriguete que a realidade?

A cena termina com a Miley levando do filho do Alan Thicke uma gozada na cara enquanto faz o sinalzinho da paz e fazendo aquela parada da língua para fora. A coitada da atriz está forçando tanto que você pode até ouvir o diretor por trás da câmera falando “Vai, faz o sinal da paz! Não, faz do jeito que a Miley faria! Mais língua. MAIS LÍNGUA!”.

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Novidades sobre o meu pau: Ele continua tão morto quanto a carreira do Thicke ano que vem.

Cena 4: Justin Timberlake

O “Justin Timberlake” faz uma participação especial na, graças a deus, última cena do filme. Na cena, ele pergunta a Miley porque ela não o segue no Twitter. E eles resolvem – adivinha? – transando. O cara que faz o papel do JT, apesar de não ser nem remotamente parecido com o verdadeiro, é o melhor ator do filme. Pelo menos ele fez sua lição de casa e está dizendo coisas como “Siiiim, faça um twerk com a sua boca”.

Quero mencionar nessa altura do campeonato que todos os caras do filme têm pintos nojentos. Eu sei que pintos são nojentos, mas é como se o pessoal responsável pelo casting recebeu o seguinte memo: “Atenção: Precisa ter um pinto que parece com um chimpanzé meio evoluído”.

Coloquei a música mais popular do JT no Spotify, só que ela é meio bads de escutar para ver putaria: “Cry Me a River”. Ver o Justin agarrar agressivamente os cotoquinhos no cabelo da Miley e afundar a cabeça dela no seu pacote, escutando uma música que fala sobre fazer uma garota chorar faz o negócio todo parecer meio estupro, sei lá. Em certo ponto, a música “Bringing Sexy Back” começou a tocar e é muito mais apropriada, embora eu não possa afirmar com toda certeza que olhar para o cu da Miley seja “sexy”.

Depois que o Justin traz o sexy de volta bem nos peitos da Miley, ele faz o que qualquer cara faz depois do coito: pega o seu telefone e força ela a segui-lo no Twitter. Fim do filme.

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Calma, calma, calma! O filme termina, obviamente, com um close-up da Miley de língua para fora e fazendo o sinal da paz. Fim do filme.

Dan Ozzi está preocupado que seu pinto nunca mais será o mesmo. Siga ele no Twitter. - @danozzi

Para mais *fap* *fap* *fap* *fap*:

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