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Música

Um compilado de tudo que realmente valeu a pena do VMA 2016

Graças a Deus a Beyoncé, a Rihanna e o Kanye West existem.

A cada ano que passa, está ficando mais difícil conseguir assistir ao VMA até o final. Não sei se é porque agora eu preciso de verdade acordar cedo na segunda pra vir pro trabalho — e não mais aquela adolescente que "só" tem aula no outro dia de manhã — ou se tá tudo cada vez menos empolgante mesmo, porque parece que virou quase um sacrifício ficar lá na frente da TV até às quase uma da madrugada esperando todos os prêmios serem entregues e todas as performances acabarem, sabe? Será que eu tô sendo muito chata? Mas, na moral, onde estão os áureos tempos de Britney Spears dançando com uma cobra no palco? Ou os looks realmente icônicos, tipo o da Lil' Kim de peruca roxa em 1999 ou a roupa de carne da Lady Gaga em 2010? A internet acabou de vez com a graça das grandes premiações televisivas?

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Bom, enfim, pelo menos nós ainda temos Kanye West, que vem salvando o VMA desde o ano passado, quando anunciou que se candidataria à presidência dos EUA em 2020, a Beyoncé e, claro, a Rihanna pra nos fazerem ainda gastar o nosso tempo assistindo à última edição da cerimônia. Se você foi esperto e não deixou de dormir as suas 8 horas de sono certinhas porque estava esperando uma apresentação surpresa da Lady Gaga ou um retorno realmente triunfante da Britney Spears, aqui estão os momentos que realmente valeram a pena da noite deste domingo (28):

As quatro perfomances da Rihanna

Tudo bem, talvez eu tenha sido meio injusta com o VMA 2016, porque, qualquer coisa que tenha a Rihanna se apresentando merece as suas duas horas a menos de sono. E, não bastasse uma apresentação, a RiRi fez QUATRO performances, cantando várias das suas melhores músicas. Teve "Rude Boy", "Only Girl", "We Found Love". Teve também "Pour It Up", "Love on the Brain", "Needed Me". Teve uma galera no palco, bem no clima dancehall do clipe de "Work". Só não teve "Man Down" e isso a gente não sabe explicar o porquê, mas ok, a Rihanna só tem 28 anos, ganhou o Michael Jackson Video Vanguard Award e foi a grande homenageada da noite, então não cabe a nós questionar.

badgalriri comes out to play in @rihanna's second #VMA performance of the night https://t.co/IJfEPBi7we

— MTV (@MTV)

29 de agosto de 2016

Beyoncé sendo Beyoncé

Bom, VMA que não tem Beyoncé não é VMA. Começa pelo fato que, se não fosse pelo clipe de "Single Ladies", o Kanye West e a Taylor Swift não teriam tretado e, pensa, você realmente gostaria de viver num mundo em que "Famous" não existisse? Tudo bem, ele podia ter tirado o "bitch" da letra, mas, convenhamos, essa música e esse clipe são verdadeiras obras de arte da indústria musical. Depois, se não existisse Beyoncé, também não teríamos aquela apresentação dela de 2014, quando a cantora foi a homenageada com o Video Vanguard Award. Por isso, um dos momentos mais aguardados foi a sua apresentação do Lemonade, que foi, claro, impecável e perfeita, como já era de se esperar da Beyoncé.

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O Kanye West fazendo o que ele quisesse por 4 minutos (que viraram 7) no palco e o clipe de "Fade"

Quando a MTV anunciou que o Kanye West teria quatro minutos pra fazer o que ele quisesse, geral ficou apreensiva, por motivos de: o Kanye foi protagonistas de vários dos momentos polêmicos dos últimos, sei lá, cinco VMAs. E, da última vez que ele teve tempo livre pra falar o que quisesse — que foi no seu discurso de recebimento do Vanguart Video Awards de 2015 — , ele falou pra caralho e ainda anunciou que se candidataria para as eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2020. Ou seja, era meio esperado que algo "grandioso" viesse. E veio. Não de imediato. Tipo, os quatro minutos de fala dele — que viraram sete — correram mais de boa do que o esperado e o clipe de "Fade" estava se desenrolando sem muitas bizarrices, até que…bem, veja abaixo (se você tiver Tidal, óbvio):

A ressurreição da Britney

Fazia nove anos que a Britney Spears não se apresentava no palco do VMA, depois da sua desastrosa demonstração de "Gimme More", que "destruiu" a sua carreira. Confesso que estava esperando bem mais da apresentação, mas: 1) a roupa escolhida infelizmente não foi das melhores; 2) os movimentos de dança dela foram bem comportados e 3) o G-Eazy meio que tentou roubar a cena. Apesar de tudo isso, foi bom vê-la de volta ao palco que a consagrou como a maior estrela pop dos anos 2000.

A Ariana Grande e a Nicki Minaj mostrando como realmente devemos fazer exercícios

Se tem uma parceria que dá certo é Ariana Grande e Nicki Minaj. Em 2014, as duas apresentaram "Bang Bang" e foi sucesso. Nesse ano, elas voltaram ao palco do VMA, com "Side by Side". Além de ter sido introduzida pelo rapper mais fofo de 2016, Chance The Rapper, a performance teve várias dancinhas incríveis em cima de bicicletas ergométricas e a Nicki vestida em uma roupa de látex:

E, por último, a apresentação do Future — introduzida pelo Michael Phelps

O VMA desse ano nos fez dar uma lembrada da Olimpíadas pois Michael Phelps. O nadador, que foi convidado para apresentar a performance do Future, falou sobre os jogos do Rio 2016 e, nossa, que saudades. Além disso, a apresentação do rapper de "Fuck Up Some Commas" também valeu a pena. Assista abaixo:

.@1future's #VMAs performance was