No longínquo ano de 1994, eu me lembro de estar numa fila na HMV, em Oxford, Inglaterra, agarrando minha cópia do Blue Album e uma pequena quantia de dinheiro que eu havia ganho por um trampo de entregar panfletos na feira de discos. Eu não sabia o que o Weezer ia fazer com meu espírito adolescente, mas no primeiro minuto, os nerdzinhos despretensiosos conquistaram meu coração com suas canções power-pop, letras tendenciosas e o melhor uso de um Big Muff da história. (Rivers, você usava um Big Muff? Corrija-me se estiver errada).Meu amor por eles se estendeu através dos anos, e sua música ainda tem o poder de refrescar memórias que eu achei que tivesse perdido, como ouvir “Across the Sea” e lembrar do namoradinho virtual: “WHY ARE YOU SO FAR AWAY FROM ME?” (POR QUE VOCÊ ESTÁ TÃO LONGE DE MIM?), mesmo ele estando a algumas horas de distância, e não a um oceano. Rivers Cuomo deve ser o responsável por eu ser tão ruim com relacionamentos.Meu ponto é, o Weezer voltou muito bem com seu novo disco, Everything Will Be Alright in the End, no estilo clássico de Rivers e cia. Produzido novamente por Ric Ocasek, EWBAITE vai fazer você querer dar uma festa, abraçar seus amigos e cantar até as janelas racharem, o piso ceder, e os vizinhos baterem na sua porta. (Ouça "I've Had It Up to Here" em particular.)O que nos traz até aqui, o lançamento de seu clipe “Back to the Shack”. E as gravadoras estão muito bem de orçamento, porque a banda e o diretor Warren Fu viajaram pra Lua pra gravar esta porra.E falando em Warren Fu – se você não o conhece, devia olhar seu catálogo -, o diretor de LA aprendeu com Star Wars (ele criou o General Grievous), e virou um gênio, dirigindo vídeos e arte para Julian Casablancas, The Killers e Haim. Ah, e Daft Punk. Sabe aquele cenário montado no Grammy desse ano? Saiu da cabeça dele. Basicamente, eu adoraria viver em todos os cenários bizarros que ele desenha.A Kim amará o Weezer pra sempre. Ela está no Twitter - @theKTB
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