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Música

O Filipe Alvim quer que você se sinta beijado com seu novo sete polegadas, ‘Vida Sem Sentido’

O mineiro que é um romântico dos vinis lança pela Pug Records um disquinho com o primeiro som do seu próximo álbum cheio.

Creditos: Divulgação/Tamires Orlando

Radicado na Baixada Fluminense, o mineiro de Juiz de Fora Filipe Alvim é um jovem pai, canhoto e músico autodidata com uma certa predileção por clichês. Ele está lançando nesta terça (24), pela Pug Records, o sete polegadas do seu single “Vida Sem Sentido”, em uma exclusiva versão autografada e beijada.

“É legal que algumas pessoas tenham isso em mãos, com autógrafo, beijo, pra ter um certo afeto pelo objeto. Porque essa é uma música que fiz pra minha filha, e tem uma história importante da minha vida ali. É legal que no futuro que isso esteja prensando, e não seja apenas mais uma sequência de bits numa nuvem”, explica.

Pai da Cecília, de três anos, Filipe sonha em poder sustentar a mocinha com seu talento: “A Cecília é o que me dá forças pra continuar a fazer música. É intensa a pressão de ter que ganhar dinheiro com música ou arrumar um emprego comum, mas eu olho pra frente e não me vejo fazendo outra coisa. Mas a música não paga nem meu cigarro.”

Fã de música radiofônica, Dorgas e Séculos Apaixonados, o mineiro tem um gosto musical bem peculiar. “Os trampos do Gabriel Guerra me influenciaram porque ele não canta bem, além de ser meio cafona, esse clima sedução. Mas ele é um músico foda, sem palavras”. Filipe conta que o Guerrinha chegou a dar uns pitacos em “Vida Sem Sentido”: “Ele falou pra eu colocar uma nota no refrão, que eu penei pra encontrar (risos)”.

Para ajudar na composição do single, Filipe contou com a ajuda de seus amigos: Pedro Tavares assumiu o baixo e Braulio Almeida ficou com a bateria e o solo de guitarra. “Vida Sem Sentido” é o primeiro single de um álbum a ser lançado em vinil no segundo semestre deste ano, o que pra ele é um sonho se realizando: “Eu ainda tenho uma visão muito romântica com relação a discos de vinil, me pego imaginando uma coleção, mostrando pros filhos e tios (que serão os primeiros a pirar) essas coisas…”. Ouça o som abaixo:

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