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Música

Tom Araya Vendeu sua Alma Para o Slayer, mas Será que Valeu a Pena?

Uma entrevista sobre a morte, sacrifício e família com o cansado Deus do thrash.

Todas as fotos por Fred Pessaro

Tom Araya soa cansado. Ele está em um quarto de hotel em algum lugar de Idaho, passando seu tempo entre entrevistas telefônicas e programação de TV diurna até que seja hora de voltar pro ônibus e riscar a próxima data no itinerário de verão de sua banda. Para falar com ele, tenho que ligar na recepção e dar um nome falso, então esperar – torcer – pra que a ligação seja completada. Minha primeira tentativa fracassa, mas na segunda vez que tento falar como um dos mais famosos músicos de metal do mundo, dá tudo certo e um caloroso sotaque californiano me cumprimenta. Faço uma nota mental na hora para mandar uma mensagem pro meu pai (“Acabei de entrevistar o cara do Slayer!!!”) e então pergunto ao lendário baixista/vocalista como vai seu dia.

Tudo rola numa pegada meio Quase Famosos, apesar de Araya não se passar por Harry Houdini. Ao se hospedar em um hotel, ele usa o nome de um artista marcial de especial significância para ele. Tom e sua família toda são faixas pretas; eles começaram a treinar juntos há seis anos, quando ele e sua esposa começaram a educar seus filhos em casa e precisavam encontrar uma atividade física divertida para todos. Atualmente, ele é o único integrante do Slayer que poderia, de fato, te matar – apesar de que quando disse isso, ele ativou o modo papai sensível e me deu uma leve chamada de atenção.

“Bem, a gente treina por questões de autodefesa mesmo. Você está ali para ajudar a proteger e é essa a ideia por trás de tudo. Não é para ofensiva, e sim para defensiva”, explica. “O mestre nos disse, ‘você dá às pessoas duas chances, depois disso, na primeira você diz ‘não’, mas na segunda? Duas semanas no hospital!’”

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