Foto via Facebook de Dino Boyer e CabeçãoObviamente, você se lembra do Sérgio Hondjakoff. Seja porque você tinha idade para assistir a Malhação entre 2000 e 2005, quando ele viveu o Cabeção, ou porque você viu um dos clássicos da internet brasileira, o vídeo em que ele aparece em uma festinha em "Brasila". O lance é que, agora, ele tá com uma dupla de pop funk inspirada no Claudinho & Buchecha. E ele e o seu parceiro, o Dino Boyer, estão fazendo várias participações no humorístico Pânico e até usando o Tinder para promoverem o som deles.Tudo começou com a tentativa dele de voltar à fama. Segundo o Dino, o Serginho estava só contratado pela Record, mas a sua participação na novela tinha acabado. "Como ele estava sem fazer nada, eu o chamei para começar a fazer parceria nos meus shows. Foi assim que formamos a dupla, em 2012." É, já tem três anos que Cabeção está no pop funk, por incrível que pareça. Foi só no ano passado, no entanto, que eles deram uma estourada na internet, com o hit “Basta Tocar o Tamborzão”.Se você faz parte da parcela da população que não assiste ao Pânico no domingo à noite, saiba que, em 2015, o programa lançou "Paulistinha", o som da dupla sobre um carioca que se apaixona por uma uma mina de São Paulo. Sim, é um funk-melódico com a temática "biscoito versus bolacha" que tem um vídeo bem tosqueira. Bônus: o Cabeção aparece de braço quebrado por causa de um tombo de skate. Bom, mas o negócio é que eles vão até para os Estados Unidos por causa dessa música. Dino Boyer e Cabeção vão levar os clássicos do funk (e também Ivete Sangalo, Tim Maia e Jota Quest) para o Brazilian Day San Diego, em 13 de setembro, e ainda farão um show em Boston.No dia 21 de agosto, o Felipe Dylon (o cara de "A Musa do Verão") postou uma foto com a dupla no Facebook e, na legenda, disse que "vem muita coisa boa por aí". Pensamos: mas que caralhos essas três personas estão fazendo juntas numa mesma imagem? Seria uma parceria? Um feat? Para tentar desvendar, batemos um papo com os dois e acabamos descobrindo que: 1) O primeiro CD deles está para ser lançado; 2) O Cabeção odeia o vídeo de "Brasila" tanto quanto você imagina; 3) Não, eles não tão procurando uma paulistinha.Continua abaixo…Noisey: Oi, Dino. Tudo bem?
Dino: Ah, tranquilo, graças a Deus. Uma correria louca, mas a gente está indo.O que vocês estão fazendo?
D: Anteontem (25/08), nós estávamos gravando o Pânico. A gente está gravando um CD também.Vocês estão gravando um CD?
D: Estamos. E a gente está nos preparativos para a viagem de San Diego e de Boston. A gente viaja dia 10.E você pode me falar um pouco do CD novo?
D: Claro. Assim, não temos gravadora ainda. É uma produção independente. A gente já tem um CD promocional com três músicas e agora vamos lançar um com oito faixas -- quatro inéditas e quatro regravações.Vocês têm a “Paulistinha” e quais mais músicas?
D: Temos também “Basta Tocar o Tamborzão”, que foi quando a gente apareceu no Video Show, Legendários e no Danilo Gentili. Foi a música que abriu a dupla e fez a gente aparecer na mídia ano passado.“Paulistinha” é deste ano, né?
D: Isso. O Pânico gravou o nosso clipe. E aí, a “Paulistinha” chegou nos Estados Unidos e por isso que a gente foi convidado para fazer o Brazilian Day em San Diego. Depois, vamos fazer uma turnê em Boston também.E vocês vão tocar o que lá?
D: Lá, a gente vai fazer o pop funk e tocar alguns clássicos do funk. Tem um show também que nós tocamos Ivete, Rappa, Tim Maia, Jota Quest. É um show diversificado, entendeu? E Claudinho & Buchecha. Eles são ícones, né? É a nossa referência. A nossa linha melódica é na vibe deles.O que você fazia antes da dupla?
D: Eu já cantava. Na verdade, tinha uma outra dupla. Depois, comecei a cantar sozinho. Já fui assistente do DJ Marlboro. E também sou ator e foi assim que conheci o Serginho. Ficamos amigos. Quando ele saiu da Globo, eu cantava sozinho. Ele estava só contratado pela Record, tinha acabado a novela e o Serginho estava sem fazer nada. Daí, chamei ele para começar a fazer parceria nos meus shows. Ele começou a curtir a ideia. Uma vez, o chamei para cantar no palco. Depois disso que formamos a dupla, em 2012.Mas você já cantava funk?
D: É, eu já cantava pop funk. Já tinha uma carreira aqui no Rio. Entrei nesse ramo com 14 anos de idade. Comecei cantando rap, na verdade. Conheci o Marlboro e ele me levou para a rádio, para eu virar locutor. Então, o funk está na minha veia desde pequeno.E você, Cabeção? Como foi essa sua ida pro funk?
Cabeção: Ida para o funk? Eu não fui pro funk. Eu só tô divulgando um projeto do segmento pop funk.Mas você já tinha tido algum contato com o funk antes, ou não?
C: Quando eu tinha uns 10 anos e ia nas festinhas de Americana, ver as gatinhas do colégio. E a gente dançava muita "Macarena", Companhia do Pagode, É o Tchan e todas as duplas de funk carioca que nós idolatrávamos. Hoje, eu gosto muito da MC Carol. Acho que ela tem uma voz incrível. O Biel também, que tá bombando. Tem muitos artistas de funk muito bons hoje, né. A gente está humildemente tentando entrar nesse mercado aí.Continua com a sua carreira de ator?
C: Óbvio que sim. Ano passado, eu tava apresentando o Video Show. Agora, tô fazendo atuações no elenco do Pânico e outros filmes.E por que você decidiu manter o Cabeção?
C: Foi uma maneira de honrar o personagem que me fez famoso.Vimos uma foto de vocês com Felipe Dylon. E a gente queria entender aquela foto.
D: Na verdade, ele já é nosso parceiro e, agora, ele está fazendo o quadro que a gente fez no Pânico, que é o “Fazendo as Pazes com o Sucesso”.Eu sei que você não gosta muito de falar disso, mas você acha que seu o vídeo de uma entrevista que virou hit na internet em 2004 prejudicou a sua carreira agora?
C: Não, não. Até porque foi um dos vídeos mais vistos do Youtube em 2005. Foi uma divulgação, de qualquer maneira. E foi um comercial de graça que eu fiz para o BR Turbo, né? Eles devem ter gostado. Mas, como ator, não foi muito bom, não. Perdi alguns trabalhos por causa disso. Tudo bem, acontece. Acho que algumas pessoas começaram a gostar mais de mim ainda depois daquilo, porque, você sabe como é que é, né? Brasileiro gosta de beber. Mas isso é muito antigo. Já tem dez anos esse vídeo. Acho que você nem deveria colocar na sua matéria.É que é um clássico, né. Todo mundo lembra.
C: É que aconteceu há dez anos. Dez anos atrás.Voltando a falar de “Paulistinha”, você gravou o vídeo de braço quebrado?
C: Gravei. Foi um tombo de skate.E vocês tão procurando uma paulistinha?
C: Não. Tô procurando uma de Copacabana mesmo. Mais perto. Eu adoro todas as paulistinhas, o jingado delas. Elas são preocupadas com o mundo fashion, né? A gente curte as paulistas, com certeza. Mas tô pensando em achar alguém aqui da área mesmo.A gente viu um print de um perfil seu do Tinder. É real?
C: É. Mas foi o Dino que fez.Você não usa?
C: Não.
D: A gente usa o perfil do Tinder da dupla para se comunicar com as fãs pelo Brasil inteiro.Siga Dino Boyer e Cabeção nas redes: Facebook
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Dino: Ah, tranquilo, graças a Deus. Uma correria louca, mas a gente está indo.O que vocês estão fazendo?
D: Anteontem (25/08), nós estávamos gravando o Pânico. A gente está gravando um CD também.Vocês estão gravando um CD?
D: Estamos. E a gente está nos preparativos para a viagem de San Diego e de Boston. A gente viaja dia 10.E você pode me falar um pouco do CD novo?
D: Claro. Assim, não temos gravadora ainda. É uma produção independente. A gente já tem um CD promocional com três músicas e agora vamos lançar um com oito faixas -- quatro inéditas e quatro regravações.Vocês têm a “Paulistinha” e quais mais músicas?
D: Temos também “Basta Tocar o Tamborzão”, que foi quando a gente apareceu no Video Show, Legendários e no Danilo Gentili. Foi a música que abriu a dupla e fez a gente aparecer na mídia ano passado.“Paulistinha” é deste ano, né?
D: Isso. O Pânico gravou o nosso clipe. E aí, a “Paulistinha” chegou nos Estados Unidos e por isso que a gente foi convidado para fazer o Brazilian Day em San Diego. Depois, vamos fazer uma turnê em Boston também.E vocês vão tocar o que lá?
D: Lá, a gente vai fazer o pop funk e tocar alguns clássicos do funk. Tem um show também que nós tocamos Ivete, Rappa, Tim Maia, Jota Quest. É um show diversificado, entendeu? E Claudinho & Buchecha. Eles são ícones, né? É a nossa referência. A nossa linha melódica é na vibe deles.
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D: Eu já cantava. Na verdade, tinha uma outra dupla. Depois, comecei a cantar sozinho. Já fui assistente do DJ Marlboro. E também sou ator e foi assim que conheci o Serginho. Ficamos amigos. Quando ele saiu da Globo, eu cantava sozinho. Ele estava só contratado pela Record, tinha acabado a novela e o Serginho estava sem fazer nada. Daí, chamei ele para começar a fazer parceria nos meus shows. Ele começou a curtir a ideia. Uma vez, o chamei para cantar no palco. Depois disso que formamos a dupla, em 2012.Mas você já cantava funk?
D: É, eu já cantava pop funk. Já tinha uma carreira aqui no Rio. Entrei nesse ramo com 14 anos de idade. Comecei cantando rap, na verdade. Conheci o Marlboro e ele me levou para a rádio, para eu virar locutor. Então, o funk está na minha veia desde pequeno.E você, Cabeção? Como foi essa sua ida pro funk?
Cabeção: Ida para o funk? Eu não fui pro funk. Eu só tô divulgando um projeto do segmento pop funk.Mas você já tinha tido algum contato com o funk antes, ou não?
C: Quando eu tinha uns 10 anos e ia nas festinhas de Americana, ver as gatinhas do colégio. E a gente dançava muita "Macarena", Companhia do Pagode, É o Tchan e todas as duplas de funk carioca que nós idolatrávamos. Hoje, eu gosto muito da MC Carol. Acho que ela tem uma voz incrível. O Biel também, que tá bombando. Tem muitos artistas de funk muito bons hoje, né. A gente está humildemente tentando entrar nesse mercado aí.
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C: Óbvio que sim. Ano passado, eu tava apresentando o Video Show. Agora, tô fazendo atuações no elenco do Pânico e outros filmes.E por que você decidiu manter o Cabeção?
C: Foi uma maneira de honrar o personagem que me fez famoso.Vimos uma foto de vocês com Felipe Dylon. E a gente queria entender aquela foto.
D: Na verdade, ele já é nosso parceiro e, agora, ele está fazendo o quadro que a gente fez no Pânico, que é o “Fazendo as Pazes com o Sucesso”.Eu sei que você não gosta muito de falar disso, mas você acha que seu o vídeo de uma entrevista que virou hit na internet em 2004 prejudicou a sua carreira agora?
C: Não, não. Até porque foi um dos vídeos mais vistos do Youtube em 2005. Foi uma divulgação, de qualquer maneira. E foi um comercial de graça que eu fiz para o BR Turbo, né? Eles devem ter gostado. Mas, como ator, não foi muito bom, não. Perdi alguns trabalhos por causa disso. Tudo bem, acontece. Acho que algumas pessoas começaram a gostar mais de mim ainda depois daquilo, porque, você sabe como é que é, né? Brasileiro gosta de beber. Mas isso é muito antigo. Já tem dez anos esse vídeo. Acho que você nem deveria colocar na sua matéria.É que é um clássico, né. Todo mundo lembra.
C: É que aconteceu há dez anos. Dez anos atrás.Voltando a falar de “Paulistinha”, você gravou o vídeo de braço quebrado?
C: Gravei. Foi um tombo de skate.E vocês tão procurando uma paulistinha?
C: Não. Tô procurando uma de Copacabana mesmo. Mais perto. Eu adoro todas as paulistinhas, o jingado delas. Elas são preocupadas com o mundo fashion, né? A gente curte as paulistas, com certeza. Mas tô pensando em achar alguém aqui da área mesmo.A gente viu um print de um perfil seu do Tinder. É real?
C: É. Mas foi o Dino que fez.Você não usa?
C: Não.
D: A gente usa o perfil do Tinder da dupla para se comunicar com as fãs pelo Brasil inteiro.Siga Dino Boyer e Cabeção nas redes: Facebook