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Música

Ouça "M.I.O.J.O", Nova Música dos Rappers Paulistanos do Avante o Coletivo

A faixa tem produção de Lucas Canielli & Estrondo Beats e é parte integrante do próximo disco dos caras, "AVULSO".

Esta é a nova música da galera do Avante o Coletivo, grupo de rap de São Paulo formado em 2007. A faixa M.I.O.J.O tem produção de Lucas Canielli & Estrondo Beats e será parte integrante do próximo disco dos caras, AVULSO.

A ideia para o álbum é soltar as faixas ao longo do ano de forma avulsa (dái o nome), e, assim que a última música estiver online, o álbum sai em formato físico. AVULSO terá participações especiais de nomes como Don Cesão (que estará no próximo single a ser lançado), Jamés Ventura, Mato Seco e muito mais.

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O Avante o Coletivo foi formado em 2007 pelos MCs U-China, Jota-Be, Nobru e Mister Satã (Tó). Completam a formação o DJ Ivonverine e os artistas 08ou80 e MLOK, nos trampos visuais. O grupo tem na bagagem o álbum Voavante, lançado em 2011.

Além do streaming, você pode baixar a música em qualidade joia 320kbps [aqui](http://viceland.com.br/Avante o Coletivo - M.I.O.J.O.mp3) (clique com o botão direito do mouse e selecione "Salvar link como…").

Avante o Coletivo - "M.I.O.J.O."

O mundo gira o tempo passa
O ponteiro não para
A camelada é longe, você vai jogar a toalha?
Quer ir à guerra armada com medo de navalha
Algo instantâneo é Nissin Lámem, mas fome não mata

Relógio eu comprei na barraca
O ponteiro travou, mas o tempo não para
Só quem camelou, transpirou tem odor
Eu tenho dó daquele que estagnou

Na city, no break, se não trampa não vence
Talvez a new chance nem chegue
No muro inseguro inimigo adoro
Click pângua tombo

O tempo não jogue no vento
Pensou e não fez passou lento
O passo pra frente é o talento
Equilíbrio, visão, Anastácia, um templo

Receitas elementar visionar
Sustância requer tempo
E o instantâneo
Em três está pronto

Sabor artificial
Modernidade que afeta essa era digital
Ninguém espera e quando espera é fast-food
No preparo do M.I.O.J.O, erra, o time vira um grude, não nutre!

Na guerra se usa o dobro da força
Sem resistência, pescoço é na forca
Na linha de frente só monstro e não mosca
Click, pan-guá

Sem vitamina carcaça que arria
Quem vive de vento é bexiga
Os meninos têm sede e precisa
De muita energia!

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O mundo gira o tempo passa
O ponteiro não para
A camelada é longe, você vai jogar a toalha?
Quer ir à guerra armada com medo de navalha
Algo instantâneo é Nissin Lámem, mas fome não mata

As areias passam o mundo se acaba
Mesmo que desvire a ampulheta
São várias fases que marcam a face
O tempo sem pressa é cruel com certeza

Sem saber quanto deles que temos
Se tão pouco ou tão grande é a vida
Experiência não é os anos que passam
E sim os seus passos dados na corrida

Se bem antes de antigamente
Cronologicamente falando
O tempo era um Deus parecido com Zeus
Conhecido de Caíros e chamado de Cronos

E pra muito o tempo é dinheiro
Cuidado que a pressa estraga seus planos
Se pudesse voltava no tempo
Porque o futuro está triste, meu mano

Não há tempo pra perca de tempo
O momento é tens,o eu entendo
Cada segundo somado é um minuto
E cada minuto é o tempo que tenho

Sua falta nos causa neurose
São Paulo overdose de gente estressada
Cidade que para por pane
Que mata quem não para por nada

Na guerra na luta batalha
Sem jogar toalha desistência é falha
Guerreiro que é verdadeiro
Não cede terreiro é avante que marcha

Mantendo a mente alinhada que a vida se acaba
E quem sabe da sua hora é Deus
Não se antecipe na pressa
Que a vida é o que resta com que você viveu

O mundo gira o tempo passa
O ponteiro não para
A camelada é longe, você vai jogar a toalha?
Quer ir à guerra armada com medo de navalha
Algo instantâneo é Nissin Lámem, mas fome não mata