Aconteceu. Lady Gaga finalmente fez a apresentação mais chocante de sua carreira. Depois de evidenciar seu ego gigante com um vestido de carne crua e convidar uma artista pra vomitar em seus peitos, Gaga surpreendeu fazendo uma apresentação perfeitamente normal. Digo normal no sentido de ela não estar vestida como uma exposição do Damien Hirst, e perfeita no sentido de ela ter arrebentado.Com um medley de A Noviça Rebelde, a voz de Gaga soou como um coral de sereias numa costa tropical, mesmo não tendo lançado nenhum disco pra salvar sua pele nesse momento. Na mesma linha da questionável mudança de imagem de Miley Cyrus, a tendência de Gaga de fazer sua imagem beirar o ridículo tem ofuscado sua habilidade performática. Mas isso parece ter passado, e o que ficou foi uma talentosa cantora, com uma voz incrível, que alcança o patamar outrora ocupado por Whitney. Eu só espero que esta disposição que fez Julie Andrews chorar não siga uma linha de musical da Broadway dirigida por James Franco, ou um álbum de duetos com o holograma do Frank Sinatra.
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O John Legend e o Common dividiram a glória de “Glory”, trazendo não somente um pouco de consciência social, mas também deixando pasma a comunidade artística hollywoodiana.
Também tivemos “Everything is Awesome”, com Tegan and Sara fazendo algo parecido com um musical de EDM, ou a manifestação artistica da Times Square implodindo em seu próprio furico.
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