Aqui estão as fotos da controversa sessão que a Lana Del Rey fez para a revista GQ. Alguns blogues andam com dor de cotovelo a falar sobre isto — até dizem que a Lana colocou a sua credibilidade em risco ao fazer esta cena. A GQ está na linha de fogo por ter mostrado a Lana nua nesta edição: é que todas as restantes capas das edições especiais mostravam gajos de fato (claro que a verdadeira piada aqui é o Robbie Williams ainda ser relevante para o mundo da GQ).
A outra parte de toda esta raiva cibernética tem sido dirigida à imagem de um gajo a agarrar a mama da Lana. Ok, até percebo. Sei que é arriscado, mas não achei de todo ofensivo, até deu para mandar umas risadas. A parte que mais me chateou foi esta frase: “Claro que já houve pessoas na minha vida, mas o álcool foi o meu primeiro amor.” Oh, LMAO. Acho que é mais complicado quando toda a gente entra neste corrupio, até porque tudo o que ela faz é parte de um plano cuidadosamente ponderado, para projectar esta imagem frágil de Bambi torturado. Da mesma forma que não consigo compreender o porquê de os bloggers escreverem cusquices sobre a vida da miúda enquanto Lizzy Grant — com aquele cabelinho loiro e com os seus sorrisos Colgate —, como se estivessem a revelar alguma conspiração do outro mundo. A sério, génios? Ela já tentou chegar ao estrelato antes, mas falhou, e, juntamente com os senhores-que-fazem-canções, tentou começar uma nova carreira? Acho que isto NUNCA aconteceu a nenhum artista. Mas, agora a sério, uma sessão de fotos afecta a credibilidade dela? Sempre pensei que as actuações e as canções de merda é que seriam o verdadeiro teste à credibilidade de um músico. Então, qual é o veredicto? Será que ela é um péssimo exemplo e um monstro nojento, a tentar recuar o feminismo até aos anos 50? Dêem uma vista de olhos pelas fotos e decidam por vocês.
