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Fat Tony

Com bateria eletrônica e sintetizadores de pitches alterados de fundo, Tony conta histórias de má conduta juvenil e amores superficiais através da sua metralhadora de resmungos.

Celebrado há anos em Houston, sua cidade natal, Fat Tony e suas rimas metade conscientes e metade delinquentes só agora começam a se espalhar pelos Estados Unidos. Colaborações com artistas como Das Racist e Bun B resultaram no seu álbum de 2010 RABDARGAB, produzido inteiramente em Houston por seu comparsa Tom Cruz. O nome do disco vem de um programa do ensino fundamental que pode – ou não – ter ensinado Tony a ler: Read A Book, Do A Report, Get A Buck (algo como “Leia Um Livro, Faça Um Relatório, Ganhe Um Troco”, numa tradução livre).

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Com bateria eletrônica e sintetizadores de pitches alterados de fundo, Tony conta histórias de má conduta juvenil e amores superficiais através da sua metralhadora de resmungos. Sua sagacidade sarcástica está tão presente em faixas como “You Ain’t Fat”, para qual ele fez um vídeo de baixo orçamento mas altamente conceitual, que se encaixa tranquilamente entre “Windowlicker” do Aphex Twin e “Eat it” do Weird Al.

Fat Tony faz shows o tempo todo em Houston. Ele abriu para o Wu Tang quando o grupo passou pela cidade em 2010. Tony também tem feito várias aparições com o Das Racist, que o convidou para participar de “Luv It Mayne”, uma faixa saída da segunda mixtape deles, Sit Down, Man.

Fat Tony começou de forma humilde, organizando shows que juntava bandas de todas as cenas underground para tocarem sob um mesmo teto. Agora ele elabora faixas que canalizam a energia de cada estilo que ama em forma de hip hop. Enquanto seu primeiro disco faz barulho, Fat Tony já está trabalhando no próximo, mais uma vez com produção de Tom Cruz. O disco sairá sob a logomarca Greedhead, do Das Racist, e será o primeiro lançamento de Tony pelo selo.

- Palavras por Abdullah Saeed.

Para mais Fat Tony acesse Noisey.