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Bomba Estéreo mostra o poder da dança como uma linguagem universal

Antes de embarcar em uma turnê com a Arcade Fire, a dupla colombiana lança "Internacionales" e trabalha novamente com o criador do fenômeno audiovisual "Soy Yo".

2016 foi um ano turbulento do qual nem todos vão se lembrar com a mesma paixão que o Bomba Estéreo. Em meio a uma onda crescente de intolerância mundial, a dupla colombiana lançou uma jóia audiovisual intitulada "Soy Yo", uma celebração da individualidade que coloca a mulher latina no centro do palco, como um hino anti-bullying. Graças ao clipe, eles ganharam um louvor internacional sem precedentes, incluindo o reconhecimento do Festival de Cinema de Cannes e de um certo Barack Obama, representando um outro passo em frente na frutuosa carreira de 12 anos do Bomba Estéreo em direção à dominação mundial.

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Este ano, Bomba Estéreo voltou com Ayo, um álbum inspirado por uma cerimônia espiritual na Serra Nevada de Santa Marta, que também foi o lugar onde gravaram a metade do álbum antes de terminam em Los Angeles. Após o ambicioso Amanecer, Ayo representa um equilíbrio entre as facetas exploradas pela banda ao longo de sua carreira. "De um lado, na parte que foi feita aqui na Colômbia, conscientemente tentamos retornar aos sons do Bomba Estéreo original há cerca de oito ou nove anos", diz Mejía. "A outra parte, que foi feita em Los Angeles, parece muito mais pop e mais comercial".

O segundo single de Ayo é "Internacionales", que exibe a qualidade mestiça da música do Bomba Estéreo e da latinidade em geral, e reforça a importância da linguagem universal que eles usam para se comunicar com público em todo o mundo: a dança.

Para seu clipe, que estreia exclusivamente aqui no Noisey, o par colombiano voltou a trabalhar com o diretor dinamarquês Torben Kjelstrup, que também fez o clipe de "Soy Yo". Essas imagens, filmadas em todo o mundo em lugares como Canadá, Marrocos e Hong Kong, mostram uma senhora americana que pode viajar de país para país graças à música do Bomba e se conectar a diferentes culturas através de suas semelhanças. "Simón e Lí são gentis e muito abertos a ideias, o que faz com que seja maravilhoso trabalhar com eles. Estou feliz por ter voltado para outra rodada e espero que possamos continuar a fazer vídeos juntos no futuro", diz Kjelstrup sobre a experiência. Assista o clipe acima.

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