Essa é dona Marliete de Andrade, minha mãe. Nasceu em Currais Novos - RN em uma família pobre, onde se lutava muito para sobreviver. Fez parte dos milhares de nordestinos que vieram pra São Paulo tentar uma vida melhor. Foi difícil desde sempre, mas ver o quanto minha mãe lutou e ainda luta pra viver e proporcionar momentos bons para si e a quem está ao seu redor, me fez desistir várias vezes de desistir (risos). É nela que concentro minha força pra meter as caras como estou fazendo, além de sempre ter contado com o seu apoio na minha vida artística. Nunca me criticou ou me julgou por eu ter saído daqueles empregos que só fazem te sugar. Na verdade, ela sempre me disse 'filha, isso não é pra você não. Você tem que fazer o que gosta, estude pra isso'. E é exatamente isso que estou fazendo. A gente sempre se ajudou muito diante de várias dificuldades e hoje estamos mais fortes do que nunca. Minha mãe é meu ouro. Nessa foto, era dia de Natal e ela já estava toda arrumada pra jantar, hahaha. Uma linda!
Somos todos filhos da mãe, né? E só mãe mesmo pra lidar com o filho ou filha que passa o dia inteiro mexendo nuns programas estranhos de computador, coloca música alta na sala e vira a noite fora de casa, tocando nas festinhas dos amigos. Se criar filhos já é difícil, criar filhos aspirantes a DJs deve ter peculiaridades difíceis de imaginar. Por isso, a gente foi atrás de relatos dos nossos preferidos sobre a primeira pessoa a compartilhar (e com a legenda "meu orgulho!!!!") aquela música que eles subiram no Soundcloud e que aguentou até as cinco da manhã na balada para vê-los tocar o set que ela já tinha escutado ser montado em casa. Com vocês, as mães dos DJs:Minha mãe é a mulher mais guerreira que eu conheço, mesmo com todas as dificuldades, ela tá sempre com o sorriso estampado no rosto e na maioria das vezes pensando mais em mim do que nela. Isso é o que me inspira a nunca desistir dos meus sonhos.*Colaborou a repórter Beatriz MouraSiga o THUMP nas redes Facebook // Soundcloud // Twitter.
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