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Música

A influência do rock alternativo e nu-metal na música eletrônica de hoje

Uma investigação sobre os produtores que estão atualizando a memória de artistas do começo dos 2000’s como Evanescence, Korn, Linkin Park e outras saudosas desgraças.

Debruçada sobre um laptop numa balada no centro de Toronto, em uma noite terrivelmente fria de janeiro, Bambii pegou de surpresa a pista lotada. A DJ estava abrindo para a Princess Nokia — uma rapper nova-iorquina de origem porto-riquenha que vem estourando — e durante a maior parte do seu set, tinha tocado Sean Paul, faixas de soca e um pouco de Drake, como é de praxe, mas uma seleção em particular me arrepiou os cabelos. Entre hits do Caribana e edits de faixas badaladas de hip-hop, ouvi um sussurro familiar ecoar pelos alto-falantes: "Let the bodies hit the floor. Let the bodies hit the floor…"

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Eram, é claro, os acordes iniciais do hit nu-metal "Bodies", do Drowning Pool, e fui imediata e desorientadoramente transportado de volta para os dias gloriosos do começo dos anos 2000. Como muitos instantes em sets incríveis, causou o choque inesperado de ouvir algo familiar em um contexto totalmente inusitado. Mas alguma coisa nesta escolha era diferente — me senti como um moleque de 16 anos de novo, espinhento e fã da revista MAD. O uso hábil de Bambii da faixa de 2001 — que foi infamemente tocada à exaustão por torturadores na Baía de Guantánamo alguns anos depois do seu lançamento — é o exemplo mais recente de como os DJs têm resgatado o rock alternativo e o nu-metal do início dos anos 2000 para agitar seus sets. Mas agora parece que esta tendência está mais forte do que nunca.

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